Machine Gun Shooting
Machine Gun Shooting - um artigo a ler. É verdade que aparece num contexto de fotógrafos de casamentos, mas as ideias apresentadas são totalmente aplicáveis a qualquer outro tipo de reportagem. Faço esta referência aqui porque o tema de "disparar à bruta" de vez em quando aparece na mesa do café dos XL Men's - por falar nisso, já combinávamos qualquer coisinha, não pessoal?
P.S. vou acrescentar o site destes gajos à secção de Inspirações

7 comentários:
Por anterior indicação já tinha lido! Rátátátátá ou bang-bang, éis a questão! Claro que todos gostaríamos de tirar apenas as "n" fotografias que finais, sem repetições, sem más exposições ou focagens, e que saíssem da máquina em versão "trabalhada", cores apuradas, prontas a publicar online, imprimir e tudo o mais. Para já, tenho mesmo de tirar algumas para garantir que existe um par de boas fotos.
Mas, como verificámos há pouco tempo, isso tem um custo: o custo de uma excessiva "presença" dos fotógrafos, o custo de um flash incessante, o custo de um barulho de fundo de uma pequena "porta" a bater. Talvez até o custo de não estar mais disponível para olhar à volta sem o "filtro" do obturador... Quiçá!...
Abraços
O artigo é interessante e os argumentos são válidos. Mas eu diria que a quantidade de fotos que se tiram é irrelevante. O gajo que tira 2000 (DUAS MIL!) está a criticar o gajo que tira 4000. Acham normal? Dizer que 2000 é pouco é bastante arbitrário! Há 5 anos atrás teríamos um gajo que tirou 300 a criticar o gajo que tira 600.
Mas sem dúvida que sim, que é uma questão de mentalidade. Se mantivermos presente a vontade de tirar poucas fotos, tiraremos imediatamente muito menos. Tomar consciência da coisa e disciplinar o comportamento.
A simples ideia de um gajo que tira quase 2000 fotos num dia estar a dizer a outro que devia tirar menos fotos é hilariante.
acho que o Nuno Godinho disse tudo - 2 vezes! :)
Nuno, bem dito!
PS - acerca do tema o meu problema é ao contrário... eu acho que dispare de menos!
PPS- o tema de fotografia de casamento (que é onde o link nos leva) interessa-me cada vez mais. As possibilidades são excelentes e infindáveis. Só é pena não haver mais tradição de boa fotografia de casamento no nosso país.
hum... vocês fixaram-se nos números e a minha perspectiva deste assunto não é nada essa. os números são uma questão acessória. o que eu gostei neste artigo é o debate entre "se fotografares demais não estás a olhar para nada porque estás demasiado ocupado a dar ao gatilho, logo não vais fotografar nada de jeito" e "se não deres muito ao gatilho, podes perder os momentos decisivos todos". se disparar "muito" são 300, 600 ou 4000 imagens, é irrelevante. simplesmente achei interessante entrar no processo de trabalho de pessoas com abordagens diferentes. a tal cena do "machine gun approach" vs "sniper approach.
e o Vasco lançou uma questão interessante também, que não se debate no artigo. é que a "machine gun approach" pode facilmente incomodar os noivos (e o padre, e os convidados, e os padrinhos, e o gato...)
Eu não ignorei essas questões, o artigo é interessante. Mas há que aproveitar o potencial humorístico da coisa seria um crime. É uma maravilhosa situação o-rei-vai-nu. É diferente, eu sei, mas faz lembrar aqueles concertos contra a droga que os Xutos às vezes dão.
Errata: eu queria ter dito "há que aproveitar o potencial humorístico da coisa" e também queria ter dito "não aproveitar o potencial humorístico da coisa seria um crime". Disse as duas coisas ao mesmo tempo sem querer. Tarde demais para concertar. Agora cabe ao querido leitor dar uma machadada mental na frase, de forma a que se torne em duas. Peço a compreensão do querido leitor para a inevitável mutilação de que pelo menos uma das frases não conseguirá escapar. Oh...
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