terça-feira, fevereiro 09, 2010

OT: Via Verde para a gasosa

Que se podia abastecer a viatura (na Galp) pagando com a Via Verde (VV) não é grande novidade. O que para mim é novidade é que isso pode ser feito sem ter que aderir, activar ou pagar coisa alguma. Quando foi lançado, há não sei quantos anos, o serviço não me pareceu interessante justamente porque era necessário aderir e (posso estar enganado) pagar uma qualquer "set up fee".
Pois bem, já não é assim. É apenas necessário ser cliente da VV (óbvio) e digitar o código do multibanco associado ao identificador (e bem, para segurança do cliente). Tentei no outro dia e resulta lindamente. Não há taxas adicionais nem tive que telefonar nem ir ao MB activar ou aderir a coisa nenhuma.
Não sei desde quando este serviço foi assim simplificado e transcende-me porque é que a VV não publicita isto de forma estridente.

PS. Não sei ao certo como funciona com o cartão dos pontos. Eu não o uso. Segundo o site da VV, basta ligar para lá ou para a Galp para associar o cartão dos pontos à conta da VV. Enfim, quem quer pontos, tem que se dar ao trabalho. (Mais trabalho têm os jogadores do Sporting e sem o correspondente sucesso nos pontos...)

4 comentários:

Luís Flôres disse...

pois é. tiveste sorte na bomba.... existe uma grande resistência: a malta fica logo a pensar que vai ficar sem emprego. a dos olivias nunca vi a funcionar; a do eixo-norte sul tem sistematicamente 1 pino - quando não tem, não funciona. apenas consegui fazer a operação por 2 vezes ( e já tento desde 2000, por aí): no porto e na A5.
nunca foi necessário aderir a outro serviço que não fosse a via verde.
para o cartão de pontos, fazes um telefonema: código de cartão e código de identificador, e já está.
mas há muita, muita resistência à mudança!
estás mais esclarecido?

Luís Flôres disse...

e agora imagina com os futuros identificadores de proximidade a colocar nas viaturas (vulgo, matrícula electrónica): TODOS teremos VV!!!!
já existe decreto-lei. falta regulamentar questões técnicas.
para quem não gosta, se há forma de fazer ruir o sistema financeiro tal como hoje o conhecemos, é por aqui

onitsuaf disse...

quanto a essa parte de a malta perder o emprego, não sei se os que têm medo de o perder serão os mesmos que podem ser responsabilizados por o sistema estar em baixo (duvido). em qq dos casos, muita gente paga/tenta pagar com cartão, o que é igualmente ameaçador para os empregos dos caixas e demora muito mais que com a VV. não me lembro onde usei a primeira vez, mas confirmo que na A5 funciona.

Luís Flôres disse...

são os caixas que fecham a caixa... e um caixa nunca será responsabilizado por o sistema estar off: isso é, segundo os caixas, responsabilidade dos xls deste mundo e, esses, estão resguardados do público em geral.
a mudança é algo complexo: mexe com o confortinho da malta.
mas, enquanto aquela maquinita não imprimir a "i", "a malta" pode estar descansada.
quando deixou de haver abastecedeores e isso passou a ser feito pelo utilizador até devem ter achado porreiro porque suja as manápulas, agora tocar nuns botões é mais limpinho (se bem que há macacos que fazem isso tão bem, que até já foram ao espaço - se "a malta" visse a coisa desta forma a-darwiana, talvez tivessem mais consideração por si próprios e menos pela GRANDE importância das tarefas que executam.

mas, "prontos", sempre mexe com os "brinquedinhos", o tal espaço de conforto (e no caso português, Kafkiano - "eu sou o dono da bomba porque para pagar o combustível tem de passar aqui") cuja mediocridade militante endeusa como se não bastasse quase estalar os dedos e vê-los a desaparecer nas listagens do desemprego, porque não quiseram ver o que estava para chegar e preferiram ir adiando o inevitável, pois enquanto o pau vai e volta, folgam as costas, pois...

com os carros elétricos podia ser limpinho: carregamento por USB, confirmação de URL (ou lá o que seja), validação por chave única do user, e está a andar: débito na conta energia (quais d.o. ou d.p.) junto do service provider.

"ma na dá", "a malta" é muita terrorista. rebelde. medrosa. mariquinhas. parvos (do latim parvu), pronto!