terça-feira, julho 12, 2005

Férias III, O besouro do sol nascente

Tudo começou com um som sinistro que me acordou, a passar-me pelos ouvidos num perfeito dolby surround. Bicho grande, para fazer um som assim. E perto. Acendi o candeeiro e lá estava o besouro barulhento agarrado ao cortinado com os seus três pares de patas.
Image hosted by Photobucket.com
Com muito jeitinho, consegui convencê-lo a ir para a rua sem ter que o matar, o que foi bom porque me poupou lavagens de cortinados e paredes. Ao despejá-lo, apercebi-me que era quase dia, o sol devia estar por aí a nascer. Num acesso de loucura irrepetível agarrei no tripé e fui ainda mais para fora, em vez de para dentro e levei a máquina fotográfica comigo.
Image hosted by Photobucket.com
Não sei se fiz boas fotos, porque estava demasiado ensonado para pensar no assunto. O segredo talvez seja mesmo esse. Quando se pensa demais, estraga-se tudo, costuma-se dizer. Será verdade?
Image hosted by Photobucket.com
O que é certo é que tive sorte, porque não havia ponta de vento e frio é coisa que não se sente por aquelas bandas meridionais.

Sem comentários: